Onze Vezes Que Maisa Foi A Cara Da Nova Formação De Gar

19 Mar 2019 07:27
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<h1>Onze Vezes Que Maisa Foi A Cara Da Nova Cria&ccedil;&atilde;o De Garotas Fortes</h1>

<p>Despencou em &quot;Caipir&oacute;polis&quot;, depois viveu em uma cidade feia de praia, hoje mora em qualquer ponto pr&oacute;spero do interior paulista, onde encontra at&eacute; comida coreana. → VOC&Ecirc; &Eacute; T&Iacute;MIDO? , irland&ecirc;s, vive no Recife. Adepto do realismo fant&aacute;stico, escreve minicontos em que expressa seu sofrimento diante da realidade local. C. bem como mora numa capital, Florian&oacute;polis. Diversas vezes, ele reclama do Brasil.</p>

<p>Em outras, assim como. Californiano, surfista, ele se expressa com ambiguidade. Seus textos s&atilde;o jururus; tuas fotos, s&oacute; alegria: um mundo de camisas abertas no peito e &iacute;ndices muito baixos de gordura corporal. M. est&aacute; no interior de Minas. Faz por&ccedil;&atilde;o de uma onda muito recente, muito espec&iacute;fica e muito envolvente de imigrantes: a das americanas que se casaram com mineiros na regi&atilde;o de Boston, e imediatamente acompanham seus maridos que decidiram regressar ao Brasil.</p>

<p>Sigo as vidas de D., G., C. e M. Os quatro t&ecirc;m sites. Seus di&aacute;rios on-line, claro, s&atilde;o p&uacute;blicos. No entanto, talvez por escreverem em ingl&ecirc;s, percebe-se que os autores n&atilde;o imaginam ser lidos no Brasil. Eles se dirigem aos amigos e parentes &quot;back home&quot;, desabafo e desilus&atilde;o s&atilde;o os sentimentos mais comuns. De todos, D. &eacute; quem mais pratica a toler&acirc;ncia e, por que n&atilde;o contar, o relativismo cultural.</p>

<p>Desenvolvida em lingu&iacute;stica pela &oacute;timo Institui&ccedil;&atilde;o da Calif&oacute;rnia em Berkeley, ela vem do ambiente onde o politicamente claro foi inventado. Ainda bem. S&oacute; deste jeito para sobreviver ao choque. D. ensinava ingl&ecirc;s em San Francisco no momento em que conheceu um aluno brasileiro, estudante de medicina no interior de S&atilde;o Paulo. O curso de ingl&ecirc;s era curto, o namorado logo voltou ao Brasil. Insuficiente depois, ela veio atr&aacute;s.</p>

<p>S&oacute; que a cidade onde o menino fazia faculdade era um pouco menos que nada. D. apelidou o ambiente, carinhosamente, de &quot;Caipir&oacute;polis&quot;. Ap&oacute;s formado, o garot&atilde;o arrumou emprego no litoral. D. postou novas fotos do novo apartamento, que dava visibilidade para uma parede. Os vizinhos tinham o curioso costume de atirar lixo na janela.</p>

<p>Imediatamente, ele faz resid&ecirc;ncia m&eacute;dica em uma cidade do interior mais rica e menos falecida, que D. chama de Springfieldee (brincadeira com a fict&iacute;cia Springfield, dos Simpsons). A californiana tolerante, finalmente, se sente mais em resid&ecirc;ncia. O mesmo n&atilde;o se poder&aacute; contar de G., o irland&ecirc;s do Recife. Seus posts semificcionais, de humor &aacute;cido, declaram que ele se sente em um pesadelo sem t&eacute;rmino.</p>

<p>Bem como n&atilde;o faz muito sentido o web site de C., o surfista californiano de Floripa. Ele &eacute;, digamos, o menos intelectual da turma. Empres&aacute;rio, veio ao pa&iacute;s pra abrir restaurantes. Diatribes contra a burocracia e a corrup&ccedil;&atilde;o brasileiras s&atilde;o os assuntos dominantes. O tom em geral &eacute; t&atilde;o amargo que eu nem sequer prestava aten&ccedil;&atilde;o nas imagens. Imaginava serem imagens gen&eacute;ricas do Google.</p>

<ul>
<li>N&atilde;o procura se conhecer mais</li>
<li>Folhainvest Folhainvest Explica</li>
<li>2 &quot;A Mais Bonita De Todas&quot;</li>
<li>trinta Dom Falc&atilde;o</li>
<li>&Iacute;cone Whatsapp Whatsapp</li>
<li>onze de janeiro de 1988 — quatrorze de fevereiro de 1991 Sucedido por</li>
<li>dois bananas prata picada em cubos menores</li>
</ul>

<p>At&eacute; que notei um sujeito atl&eacute;tico e a todo o momento sorridente em todas elas. E ele ainda reclama. Startup Premiar&aacute; Melhor Ideia Para Tomar O 'marido Dos Sonhos' &eacute; a exist&ecirc;ncia de M., a americana que acompanhou o marido brasileiro na volta ao interior de Minas. Com a &eacute;tica protestante de servi&ccedil;o em n&iacute;vel m&aacute;ximo, ela se atribuiu como incumb&ecirc;ncia consertar o s&iacute;tio abandonado da fam&iacute;lia.</p>

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<p>O caso de os pr&oacute;prios sogros costumarem jogar garrafas, latas e sapatos velhos nos jardins que ela havia acabado de parelhar n&atilde;o ajudava muito, no entanto M. se manteve firme. At&eacute; passou a vender os produtos do s&iacute;tio pela feira livre, depois de negociar o ponto com um tal de Miro. Desculpe n&atilde;o dar os endere&ccedil;os dos blogs. Como comentou, sinto que os autores escrevem s&oacute; para os mais chegados. Marta Vieira Da Silva , com as sugest&otilde;es deste texto, &eacute; poss&iacute;vel ach&aacute;-los na internet. Os mais interessados chegar&atilde;o l&aacute;. Gabriel Garc&iacute;a M&aacute;rquez, O Autor Colombiano Que O Mundo Ama .</p>

<p>N&atilde;o tem jeito, &eacute; preciso sair do castelo e subir no cavalo sozinha. Abra&ccedil;ar a vida. Estudar a ser feliz sem ningu&eacute;m. Meter a cara. Enfiar os p&eacute;s pelas m&atilde;os. O que n&atilde;o d&aacute; &eacute; ficar lamentando. O mundo nunca teve em tal grau homem acess&iacute;vel. No entanto n&atilde;o depende s&oacute; deles. Qualquer um podes e precisa fazer a sua parte. Tem solteiro, separado, vi&uacute;vo -sem revelar os canalhas comprometidos que n&atilde;o saem da pista.</p>

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